Você viu em um post anterior, 5 tipos de clientes problemáticos. Mas para quem reclama, dizendo que “puxamos muita sardinha” para o lado dos designers, saiba que dentre tais profissionais também existem os problemáticos.
Portanto, veja abaixo 5 tipos de designers problemáticos. Se identifica com algum?
1) O “Artista”
O designer artista encara a tela do computador como uma tela de pintura e chama seus projetos de “obra de arte”. Até aí tudo bem, afinal, que mal há em encarar o resultado de seus esforços como um trabalho artístico?
O problema acontece quando o cliente sugere mudanças e o designer defende sua obra, muitas vezes irracionalmente, criando um baita mal-estar.
Como me livrar desse mal?
Se você se identificou, saiba que por mais criativo que seja o trabalho de um designer, ele ainda é um projeto comercial. Diferente de uma obra de arte, um projeto de design tem a obrigação de ser prático, desenvolvido com o objetivo de trazer soluções para o cliente – e não enfeitar sua parede.
2) O sensível
Senhora e senhores, eis aqui o rei (ou rainha) dos mimimis. Designers sensíveis são aqueles que não estão muito acostumados a ouvir não. Qualquer ideia contrária a sua o atinge pessoalmente, alterando seu humor.
São seres que gostam de reclamar, principalmente em redes sociais.
Como me livrar desse mal?
Se você é “sensível demais, um alguém que chora”, tente encarar a profissão (e a vida) de uma forma mais positiva. Ter bom humor ajuda a encarar as coisas de uma forma menos séria e mais tranquila. Aprenda a ceder e a respeitar a opinião das outras pessoas.
3) O sobrinho
Ok, sei que esses não deveriam nem estar inclusos na categoria “designers problemáticos” mas não poderia publicar esse post sem falar deles.
Sobrinhos são “profissionais” que se julgam especialistas, e acabam fazendo verdadeiras atrocidades nos projetos de seus clientes, pois não possuem técnica nem conhecimento adequado para seu trabalho.
Como me livrar desse mal?
Se você é um sobrinho, busque conhecimento. Em vez de se aventurar no mundo freelance, procure entrar numa agência de design, pois essas são as melhores escolas que existem.
Seja humilde ao reconhecer que ainda há muito para se aprender. Esteja aberto para adquirir novas habilidades e evite pegar trabalhos que exigem uma habilidade que você ainda não tem.
4) O desanimado
É o sujeito que reclama da profissão, que diz que designer não ganha dinheiro no Brasil, que não vê a hora de fazer outra coisa da vida. O problema é que sobram palavras, mas faltam atitudes.
Como me livrar desse mal?
Ficar desanimado é normal. Quase todo profissional passa por isso. Porém, se o desânimo persistir, tente primeiramente relaxar e buscar soluções para o seu problema. Se for o ambiente de trabalho, mude de empresa. Se for clientes folgados, procure melhorar suas técnicas de negociação. Se estiver de saco cheio de ser designer, procure reavaliar sua vida profissional e veja se vale a pena ir em busca do ânimo perdido ou, se for o caso, mudar de área.
5) O distraído
Talvez seja o mal mais comum entre profissionais criativos. A distração é uma vilã da criatividade e da produtividade. Designers distraídos esquecem-se com frequência de prazos, prejudicando seus clientes. Também são mestres na arte de procrastinar, jogando todos os compromissos para o final do dia. Ou do mês.
Como me livrar desse mal?
O primeiro passo é reconhecer que a distração é um problema na sua vida. Se suas idas aos “Facebooks”, “Twitters” e outros sites prejudicam sua produtividade ao longo do dia, sinal amarelo. Procure fazer uma lista de afazeres e se auto-recompensar toda vez que termina uma tarefa, talvez com 15 minutos livres para navegar na internet ou fazer outra coisa que lhe agrade.
Seja qual for seu problema, sempre há uma solução disponível. Basta estar atento aos sinais e ter a consciência de que precisa mudar. Para melhor, é claro.