Banco do Brasil abandona a fonte Arial e investe em tipografia própria

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Você já deve ter notado que já é uma tendência mundial que grandes marcas lancem suas próprias tipografias.

Além da economia (afinal, a licença de uso de uma fonte pode ser bem cara), uma tipografia personalizada reforça a identidade visual da marca, além de conseguir transmitir melhor a mensagem desejada.

Foi o que aconteceu recentemente com o Banco do Brasil, que abandonou de vez a fonte Arial e adotou sua própria tipografia, projetada ao longo de 8 meses pelo estúdio Fabio Haag Type, junto com a FutureBrand e as equipes de Marketing e UX do Banco do Brasil.

A tipografia faz parte de uma nova identidade visual, que também adota uma nova paleta de cores, estilo de ilustração e fotografia, com objetivo de deixar a comunicação mais alegre, vibrante e humana.

As letras foram projetadas com movimento e energia partindo da palavra-chave “serotonina” — hormônio envolvido na felicidade e bem-estar.

A construção das letras levou em conta movimentos gestuais, como ‘e’ ou ‘g’, por exemplo, e também em detalhes, como no topo do ‘f’ e nos traços de saída das diagonais, como ‘v’, ‘w’, ‘x’ e ‘y’.

Para textos longos e tamanhos menores, foi criada uma variação da fonte com design mais funcional, que abre mão dos elementos mais ousados para favorecer a legibilidade e o conforto de leitura.

Os números também ganharam uma personalidade especial com esse tipo de fonte através de construções bem abertas, como no “3”, “5”, “6” e “9”. Veja a comparação com a Arial, usada anteriormente:

A comunicação do Banco do Brasil já começou a implementar as mudanças na identidade, tanto pela nova paleta de cores quanto pela tipografia, que já podem ser observadas em seus materiais publicitários:

Para saber mais, acesse o site do estúdio Fábio Haag Type, onde você poderá observar mais detalhes sobre o projeto.

E aí, o que achou da nova tipografia do Banco do Brasil? Acredita que essa tendência ainda vai crescer bastante entre marcas de grande porte? Deixe seu comentário abaixo!

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Este artigo foi escrito por:
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Guilherme Dantas

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