Qualquer área criativa depende de um elemento essencial: a inspiração. É ela que nos puxa para o topo dessa montanha íngreme, mais conhecida como processo de criação.
Todo profissional que depende desse combustível provavelmente já se deparou com a falta dele. Problemas pessoais, trabalhar sob pressão ou simplesmente uma indisposição momentânea pode incapacitar o profissional, tornando-o simplesmente “um cara em frente ao computador”. E nada mais.
Por isso, existe a necessidade constante de manter-se inspirado. Invejo quem consegue fazer isso de modo natural e fácil. O que a grande maioria dos profissionais enfrenta é uma verdadeira luta diária para deixar seu combustível longe da “marquinha vermelha”, indicando seu fim próximo.
Não há receita de bolo para manter a inspiração em seus níveis normais. O que existem são pequenas dicas que serviram, servem e servirão de ajuda para profissionais criativos.
Devido à diversidade de cada ser, as dicas não são universais. Enquanto alguns acham a inspiração perdida enquanto caminham calmamente por entre as ruas da cidade, outros a encontram durante uma série de TV, no conforto do seu sofá.
O cenário da arte no Brasil hoje é bem propício à recuperação da inspiração perdida. De modo parecido a apreciar quadros em uma exposição de arte, a observação de belos trabalhos de ilustradores, designers e arquitetos podem ativar o que faltava em sua mente e lhe motivar a agir novamente, com a inspiração recuperada.
O que importa é cada um achar sua válvula de escape. Defendo a ideia de que um profissional criativo não deve ter horário fixo, nem jornadas a se cumprir. Deve sim ter metas, alvos objetivos. O modo como cada um os alcança é único, é pessoal, intransferível. E deve ser respeitado.
Inspirar-se é realmente um dom, algo que pode e deve ser constantemente aprimorado. Não é fácil, mas tampouco é impossível. Encontre sua forma de obter inspiração e evite deixar o combustível chegar à reserva. Veja, toque, ouça, observe, decifre, entenda, compreenda. Enfim, inspire-se.