Em um processo seletivo na área de design, surgem muitos currículos de interessados. E uma coisa comum nisso tudo é a diferença entre eles: enquanto alguns são de profissionais que possuem pouca formação, mas tem uma vasta experiência, outros são de recém-formados, que tem pouca experiência ou buscam o primeiro emprego.
Em face dessa situação, o empregador pode ficar em dúvida sobre qual profissional contratar: um experiente sem formação ou um formado sem experiência? A dúvida também existe na cabeça dos futuros candidatos: devo gastar meu tempo buscando formação ou aprender “na raça”, aumentando minha experiência?
É claro que a melhor resposta para essa pergunta seria: as duas coisas. Afinal, um candidato com boa formação e com experiência é sempre uma escolha melhor. Porém, essa não é a realidade que muitas vezes encontramos.
O lado bom da experiência
É verdade que na faculdade, ou mesmo em um curso técnico, você aprenderá a teoria do curso que escolher. Mas infelizmente o ensino brasileiro é, na maioria das vezes, alienado ao mercado de trabalho. Muitos saem das instituições de ensino totalmente despreparados para atuarem em suas áreas.
Numa seleção de emprego, é bem possível que o empregador dê mais valor ao portfólio do candidato do que à sua formação acadêmica. Essa realidade pode incomodar aqueles que dedicam muitas horas, dias, semanas e meses das suas vidas estudando, mas é assim que funciona na maioria das vezes. A teoria é bonita, mas a prática é linda. Lembra-se?
Fazer faculdade de design é perda de tempo? É isso então?
Claro que não! O conhecimento adquirido em cursos de design é algo de muita importância. O tempo investido em educação é valioso e serve para expandir visões, conceitos e habilidades. Mas o ponto em questão é: não deixe de adquirir experiência enquanto estuda. E adquirir experiência não necessariamente significa trabalhar meio período como estagiário em uma empresa. Muitos constroem seu portfólio enquanto ainda são estudantes, atuando como freelancers.
Que tal oferecer seus serviços para ONG’s ou instituições de caridade, com o objetivo de aumentar seu portfólio, sem visar lucro? É uma ótima oportunidade de usar suas habilidades para um bem maior. Além disso, tal atitude é muitas vezes bem vista por empregadores.
Conclusão
A decisão sobre qual aspecto é melhor investir o tempo, se formação ou experiência, é totalmente sua. É preciso levar em conta vários fatores. Um candidato sem nenhuma formação pode ser descartado por uma empresa de grande porte. Um candidato sem experiência também.
Nunca se gasta tempo em estudo ou experiência. Investe-se. Administrá-lo de forma a ter uma boa formação e uma boa experiência pode consumir muita energia, mas também pode trazer benefícios e recompensas mais rapidamente.
E você, o que acha mais importante na área de design: formação ou experiência?