Vida de designer não é fácil. Muitas vezes um designer precisa ser também vendedor, administrador, psicólogo, e por aí vai. Portanto, ser designer é:
– Ter o despertador avisar a hora de ir dormir, e não a hora de acordar;
– Ter uma diéta a base de café, Coca-Cola e RedBull;
– Ter fones de ouvidos quase implantados na sua cabeça;
– Tomar café da manhã, almoço e janta ao mesmo tempo;
– Ter os amigos dizerem “Que bonito isso!” mas não entenderem o conceito;
– Refazer um job pois ninguém entendeu o conceito;
– Ter mais fotos de coisas do que de sua família;
– Saber usar o Photoshop, Illustrator, InDesign e Dreamweaver mas não entender como usar o Excel;
– Comprar revistas de R$ 50 mas não ter tempo de ler;
– Não conseguir olhar para qualquer coisa gráfica sem tentar melhorá-la na sa cabeça;
– Não conseguir andar pelo shopping sem criticar embalagens de produtos;
– Ouvir sua vó lhe apresentar orgulhosamente como o “artista” da família;
– Ouvir sua mãe dizendo que tem um filho que trabalha com uns negócios de computador;
– Ser confundido como “técnico em informática” pois “você passa muito tempo na frente daquele tal computador”;
– Cobrar o cliente constantemente o briefing e materiais para não estourar o cronograma;
– Ter o cliente demorar para enviar o briefing e materiais e depois reclamar que você está estourando o cronograma;
– Terminar o projeto após 3 meses e 20 rodadas de aprovação para o cliente dizer “não sei…acho que não ficou muito legal”;
– Passar metade do projeto convencendo o cliente que você sabe o que está fazendo;
– Passar a outra metade do projeto explicando ao cliente que você está cobrando pelo seu conhecimento;
– Ter alguém dizer “Meu sobrinho também faz dizáin“. E quando questionado sobre em qual período ele se encontra, escutar um “Tá terminando o Ensino Médio”;
– Acordar pensando em duas coisas: 1) você precisa parar com isso. 2) você precisa cobrar mais caro por isso;
– Passar metade da vida falando pra todo mundo que “logomarca” não existe;
– Desistir de ensinar a todo mundo que “logomarca” não existe;
– Estranhar aquela luz amarela no céu quando você finalmente sai de casa durante o dia;
– Ter que explicar a um cliente que uma gráfica não imprime uma imagem JPG com resolução de 72dpi e em RGB para fazer um outdoor;
– Ter que explicar ao cliente o que é JPG, dpi, RGB e “cêmique“;
– Ter que explicar que Pantone não é aquele pão com frutas cristalizadas que vendem no natal;
– Acordar dia após dia, sabendo que essas coisas nunca vão mudar e mesmo assim pensar: “Eu não me vejo fazendo nada melhor na vida. Amo tudo isso”
Tirado de (com algumas alterações): Design.blog.br